O Estrangeiro gostava do portão ferrugento da casa. Gostava da pintura gasta das paredes. Gostava das telhas cheias de musgo. Gostava até das ervas daninhas que se espalhavam pelo jardim.
Eram coisas que o alegravam, mas que o alegravam duma forma comedida, duma forma na margem duma certa desconfiança, pois, lá bem no fundo, o Estrangeiro sabia-se velho demais para ser feliz.
Aquela casa pertencia-lhe. Aparentemente ninguém mais a reclamara aquando da morte dos seus pais. Sim aquela casa era a sua, mas alguma vez poderia ser o seu lar?
Eram coisas que o alegravam, mas que o alegravam duma forma comedida, duma forma na margem duma certa desconfiança, pois, lá bem no fundo, o Estrangeiro sabia-se velho demais para ser feliz.
Aquela casa pertencia-lhe. Aparentemente ninguém mais a reclamara aquando da morte dos seus pais. Sim aquela casa era a sua, mas alguma vez poderia ser o seu lar?
1 comentário:
WOW! Que fabuloso este teu texto..... sem palavras...
Grande abraço!
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