" Alguma voz lhe dizia que não estava só, naquele dia em que não falara com ninguém, quem poderia ser, senão a sua mente, a pregar-lhe aquela partida? Olhou para o banco ao seu lado... pessentiu que algo o olhava demoradamente... estaria louco? Os bancos estavam vazios de olhares, de gente e até de pássaros... só ele estava ali... ele e aqueles bancos... mas claro também aquele Tempo e espaço que ocupava... e... claro que sim... aquela folha...
De repente aquele espaço encheu-se para o espectáculo para o qual entrou a meio... aquele lugar era tudo menos vazio... por cima as árvores cantavam ao vento, o Cosmos cintilava para lá do azul onde nascem as estrelas e onde as folhas são desenhadas, por alguém, sentado num banco igual ao seu... de Pedra onde dormem as folhas..."
1 comentário:
também eu, há muitos anos, já experimentei a serena inquietação destes bancos...
quem disse que não se pode viajar no tempo?
aquele abraço
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