Longe de tudo, mais perto de mim.
Ainda assim, é difícil quebrar o transe do murmúrio do mar.
A hora é duma vaga e incerta melancolia... as vagas são elas próprias descompassadamente melancólicas e incertas.
Olhando a vila lá longe, onde a vida acontece, com os seus risos e atractivas luzes, não podia sentir-me menos grato pelo ermo e desamparado lugar onde me encontro.
Será que alguém sentiu a minha falta neste fim de tarde, princípio de noite?
Resta-me a solitária consolação de que pelo menos a fria maresia não se esquece de mim...
Ainda assim, é difícil quebrar o transe do murmúrio do mar.
A hora é duma vaga e incerta melancolia... as vagas são elas próprias descompassadamente melancólicas e incertas.
Olhando a vila lá longe, onde a vida acontece, com os seus risos e atractivas luzes, não podia sentir-me menos grato pelo ermo e desamparado lugar onde me encontro.
Será que alguém sentiu a minha falta neste fim de tarde, princípio de noite?
Resta-me a solitária consolação de que pelo menos a fria maresia não se esquece de mim...
1 comentário:
Um texto belíssimo... e todos nos lembramos de alguém... e ao mesmo Tempo... não lembramos... assim como sabemos que temos um corpo, uma mente... e que faz parte de nós...
Um grande abraço!
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