No caminho de regresso tomou a mata em que tantos e belos momentos haviam partilhado... Foi com algum choque e surpresa que se apercebeu que a árvore onde haviam gravado com um canivete os seus nomes dentro dum coração havia sido cortada. Estendeu a mão e tocou o vazio. De alguma maneira a promessa vivia ainda no fantasma da memória... em certa medida aquela árvore era indestrutível e estava para além do alcance do machado de qualquer lenhador. Sentiu os pingos duma chuva miudinha a escorrerem-lhe pelo rosto. Retomou o caminho, não se podia atrasar para o encontro. Ao dobrar a esquina da estrada que descia o monte virou-se para olhar o coto da outrora viçosa árvore. Talvez fosse um efeito de luz provocado pelo vento e pelas nuvens, mas poderia jurar que a chuva desenhava o contorno do tronco, ramos e folhagem da imponente gigante.
Nem tudo começa aqui e nem tudo acaba aqui
Uma viagem conduzida por:
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
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1 comentário:
Absolutamente emocionante este teu texto..........................
Um grande abraço!!!
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