Nem tudo começa aqui e nem tudo acaba aqui

Uma viagem conduzida por:

terça-feira, dezembro 23, 2014

Saudade das Tardes Contigo...







"Toca os lábios vermelhos das rosas vermelhas...
Sente o vento e o silêncio das manhãs enebriantes, translúcidas e mágicas,
Descobre o Tempo, sem Tempo, que no teu corpo percorre...
Pensa na eternidade que percorre a tua pele enquanto te toco...
Esta é a noite dos abraços dados em silêncio...
Da magia que só a telepatia conhece...
Esta que seja a tal noite para sempre...
Saudade... sinto das tardes contigo..."

terça-feira, dezembro 09, 2014

Ali e aqui e em lado nenhum...



"Eu quero estar aqui e ali ao mesmo Tempo...
Como se o Tempo parasse...
Os cânticos do firmamento chamam por mim, e eu quero ir para mais além...
O ontem e o amanhã não me fazem qualquer sentido,
Sómente no Hoje, eu sou e tu és...
Sómente no olhar deste Tempo somos...
Procuro-te, ali e aqui... e em lado nenhum...
Provávelmente somos um só..."




segunda-feira, dezembro 01, 2014

Cronologia


Quando é que se pode começar a chamar ruína a um edifício que nunca foi acabado, que nunca serviu o seu propósito, que nunca foi, que nunca chegou a existir verdadeiramente?
Talvez o dito imóvel seja uma ruína quando é mais fácil demolir do que reabilitá-lo.
O espaço ocupado no mundo transfigurou-se em tempo, uma memória que foi desaparecendo progressivamente, deixando ver através de si a paisagem roubada pelos tijolos em carne viva, tornando-se transparente, invisibilizando-se, inviabilizando-se, até não restar mais do que um espaço vazio, que nos causa um vago desconforto e uma terna melancolia, como se ali devesse existir alguma coisa, embora não saibamos muito bem o quê.

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