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sexta-feira, dezembro 21, 2007

Noites Para Além do Portal


" - A Porta abriu-se perante eles. Naquela câmara ao longe, bem distante deles, algo os fitava do alto friamente.
Não lhes pareceu humano, mas também não lhes pareceu não humano.
A Porta fechou-se.
O mais velho do grupo dirigindo-se à figura enigmática e ignóbil, perguntou:
- Quem sois?
Um eco fez-se ouvir naquela enorme sala de todos os lados, dir-se-ia que não era sua voz mas sim que dezenas de vozes vinham de um qualquer compartimento interior àquele lugar.
- Sou a Esfinge que se esconde na alma dos Homens, sou o lado submerso do iceberg da mente humana, o lado que a Humanidade tenta esconder... sou o pedaço de pão que sobra e que não é distribuído... sou o reflexo daquilo que a Humanidade não quer ser mas que nalgum lado tem de existir... e existe aqui neste lugar...
Todo o grupo pareceu incrédulo... seria todo o Mal da Humanidade culpa de uma Esfinge.... de uma Coisa? Ou esta seria a nossa consciência, a nossa própria consciência daquilo que não queremos ser, daquilo que nos envergonhamos de ser?
Tudo aquilo parecia muito estranho..."

2 comentários:

A. M. Catarino disse...

Uma dúvida que perdurará...

aquele abraço ;-)

Anónimo disse...

...a eterna luta entre o bem e o mal...entre o consciente e o inconsciente...entre o corpo e a alma.
Enfim... entre o nosso eu e outro nosso eu.
Abraço de alma.
Sempre!!!

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