
A casa da praia é o cofre onde guardo as palavras mais valiosas... aquelas que a minha boca nunca pronunciou.
Passam o Outono em silêncio, murchando como árvores despidas pela queda das suas folhas... enfrentam o Inverno encerradas na humidade e bafio da sua auto-claustrofobia... recebem a Primavera como uma promessa de liberdade, quais andorinhas que regressam a horizontes mais felizes...
E o Verão aqui tão perto...