
Não sabia como voltar a encará-la... Seria mais fácil voltar atrás e esquecer tudo. Ao fim e ao cabo, embora tivesse ficado no ar a promessa duma promessa, não lhe prometera nada.
Os pés colavam-se-lhe ao chão como se presos por uma força maior do que a própria gravidade: o medo.
E se ela não estivesse lá? E se ela, muito legitimamente, não tivesse acreditado nele? Afinal que nome dar a estas hesitações de última hora que não cobardia?
2 comentários:
Duvidar é humano... mas... e se ela lá estivesse... se tivesse acreditado nas suas palavras?
Quem não tinha acreditado afinal?
Um belo e simples texto... mas também complexo e bem humano...
Um grande abraço!
Eu chamo-lhe medo de ser rejeitado.
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