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Uma viagem conduzida por:

quarta-feira, março 07, 2007

O velho moinho de maré


Ontem fiz aquela pequena viagem de barco que me levou, em tempos, para uma realidade onde sómente tu e eu existíamos.
O velho moinho de maré foi sempre a testemunha dos sorrisos e cumplicidade que teimávamos esconder um do outro. Eu sentia-me seguro quando o olhava da janela escurecida do barco. Algo me dizia que aquele velho moinho guardava um segredo, que eu nunca desvendaria, nem queria desvendar. O segredo bem poderia ser o nosso futuro ou o nosso passado.
Hoje olhei demoradamente o velho moinho enquanto o barco passava. E lá estava, imponente, mágico, guardião de sonhos e esperanças. Olhava-me calmo e sereno enquanto eu, mais uma vez, me sentia seguro.
De repente o teu sorriso voltou a brilhar como antigamente dentro de mim e uma saudade imensa invadiu-me. Quis voltar para trás para te rever, no entanto, minutos antes, tinha estado contigo e não percebi o teu olhar ainda de menina a brilhar como dantes.
Despedi-me do velho moinho levantando a mão na sua direcção e pareceu-me vislumbrar um sorriso...
Que imaginação esta a minha!

3 comentários:

Anónimo disse...

Em algum lugar do passado
Eu te esperava
Que coisa incrível!
Se eu nem te conhecia...,
Mas, eu te esperava.

Nunca te vi
Mas, mesmo assim
Contava os dias
Como se fosse combinado
Em outra vida

Algum lugar lá no passado...
Nós dois marcámos
Eu já sabia...

Não são nem 10 nem 20 anos
Para crescer desta maneira
O amor para ser tão grande
Leva mais que a vida inteira

O nosso caso não é acaso
Tenho certeza que não começou aqui
O amor da gente já vem de longe...

Me apaixonei
Primeiro amei
Depois nasci.

Alberto Oliveira disse...

... uma imaginação fértil para nos deliciar com as palavras escritas. É bom saber que no virtual haja quem escreva com gosto produto da sua lavra.

abraço.

A. M. Catarino disse...

valha-nos a imaginação quando tudo o resto falhou... ou simplesmente quando os dias são comprido demais

;-)

abraço

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