
Apressadamente saí dali.
Não eram gentes quem se cruzava comigo, eram demónios de capa negra que voavam entre paredes de pedra e que nelas habitavam.
Fechei os olhos para que o olhar devorador de quem me fitava não me cegasse.
Corri para dentro de um pátio onde alguém me sorriu... aquele lugar confundia-se com aquela presença brilhante e apaziguadora. Ao seu redor uma auréola ténue e azulada fazia-me sentir em casa.
Aquela presença apontou-me para um canto onde jazia uma folha caída em cima de outra folha.
Uns segundos depois aquela cor quente encheu aquele lugar e eu acordei junto ao mar num lugar de um imenso azul...
Alguém me chamou... mais um doente deu entrada nas urgências... e eu fui trabalhar...
2 comentários:
extraordinário relato
aquele abraço
;-)
Um sonho dentro de um sonho.
Beijinhos
Sissi
Enviar um comentário