Percorri a rua onde o frio da pedra cinzenta me acompanhou, incessante e contundente. O espaço onde me movi deixava de existir assim que, passo a passo, me deslocava e saía daquele lugar.
Apressadamente saí dali.
Não eram gentes quem se cruzava comigo, eram demónios de capa negra que voavam entre paredes de pedra e que nelas habitavam.
Fechei os olhos para que o olhar devorador de quem me fitava não me cegasse.
Corri para dentro de um pátio onde alguém me sorriu... aquele lugar confundia-se com aquela presença brilhante e apaziguadora. Ao seu redor uma auréola ténue e azulada fazia-me sentir em casa.
Aquela presença apontou-me para um canto onde jazia uma folha caída em cima de outra folha.
Uns segundos depois aquela cor quente encheu aquele lugar e eu acordei junto ao mar num lugar de um imenso azul...
Alguém me chamou... mais um doente deu entrada nas urgências... e eu fui trabalhar...
Nem tudo começa aqui e nem tudo acaba aqui
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sexta-feira, fevereiro 02, 2007
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2 comentários:
extraordinário relato
aquele abraço
;-)
Um sonho dentro de um sonho.
Beijinhos
Sissi
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